sexta-feira, 31 de janeiro de 2003


Apresento aqui esta medonha aquarela feita por mim, para quem sabe assim com esta tamanha vergonha publica eu consiga dominar as técnicas. O Papel era bom, os pincéis e tintas também eram... não tenho estas desculpas...
Um professor meu costumava dizer que para fazer uma boa aquarela era preciso perder umas 500. Bom, só faltam 50, e vou aprender nem que for na marra!



quinta-feira, 30 de janeiro de 2003








O poder do Flash com uma pitada de 3D.
Para produzir esta ilustração(ou seria animação?) utilizei um
software da Discreet chamado Plasma, em sua versão demo,
e finalizei tudo no próprio Flash, acrescentado as sombras
e alguns retoques.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2003



Quem falou que eu também não sei pintar quadros?
Esta foi minha segunda tela, pintada por volta de 1994.
Bom, ainda estou aprendendo! :)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2003


Miyamoto Musashi
No começo existia uma fonte chamada Helvetica.
era extremamente popular.
Ai veio uma Empresa chamada Microsoft.
Eles pegaram "emprestado" a Helvetica para seu sistema operacional e chamaram de Arial.
Esta fonte de baixa qualidade esta em milhôes de computadores espalhados no mundo.

Vc é capaz de saber a diferença entre elas? Clique aqui.

sábado, 25 de janeiro de 2003

A dor de um guardião
João saiu de casa já meio trôpego. A garrafa de uísque , um pouco abaixo da metade, denotava o que ele havia feito horas antes. Do alto de um poste eu o vi, com seu terno mais bonito, um risca de giz prata. Estranho ele sair aquela hora, tão bem arrumado. Sua mão estava cerrada junto ao peito. O caminho daria para a ponte da cidade. Segui-lo , como o era de se esperar.
Sempre do lado dele, o ouvi choramingar baixinho, que hoje seria o dia. Alguma coisa me disse que nada ia dar certo naquela noite. E se minha memória não falhasse, completariam-se 15 anos da morte de sua mulher.
Chegando na ponte, ele abriu a mão e deixou cair a aliança do seu casamento. A garrafa produziu um som estridente quando se quebrou no chão. João começou a subir no parapeito.
Não sei como Deus iria reagir... Só sei que fiz a ultima coisa que nós devemos fazer, e só em casas de extrema necessidade: me materializei na forma humana.
Por pouco João não se atirou. Meus braços o seguram no derradeiro instante e o puxaram para trás. Lágrimas escorreram pela sua face, quando ele começou a berrar, chorando, para que eu o deixasse fazer aquilo. Ele urrava que não agüentava mais a solidão, que via o rosto de sua mulher em cada objeto utilizado por ela, e sentia seu perfume inebriante no travesseiro, mesmo depois de 15 anos de sua morte...
E ele chorou como uma criança, em meu peito ...
Eu sentia aquele sofrimento. Era tangível. Ele exalava dor pelos poros. O que eu fazia era afagar seus cabelos, dizendo baixinho que Deus iria ajudá-lo...
Enfim ele dormiu, ali, em meu colo, com os olhos vermelhos de tanto choro. Foi então que eu orei, com a fé mais profunda que eu já havia tido, para que Deus ouvisse as minhas preces, e ajudasse João...
E Deus ajudou ... Senti que seu coração, já fraco pela idade, pulsava cada vez mais lento , até parar... João havia morrido em meus braços... Sua face ficou serena ...
E, pela primeira vez na minha existência de 3000 anos, chorei. Não sei se foi bem choro, mas uma lágrima fugidia e cristalina rolou face abaixo ao encontro da outra face, a de João. Engoli em seco e então o levei, voando, para casa.
Por algum tempo houve o comentário que naquela noite de lua nova, uma estrela subiu da ponte da Esperança em direção ao bairro dos Serafins, entrou na casa de n.º 34 , e desapareceu após isso.
Poucos sabem , mas após deixar o corpo inerte de João em sua cama, voei alto para o céu. E como faz um anjo da guarda em seus momentos de tristeza, pus-me a tocar harpa, solitário e melancólico, em uma nuvem chuvosa, longe do trono de Deus.

Rei Uther Pendragon (Luiz Alfredo)
2000-04-07



Imagens do feriado de comemoração do aniversário da
cidade de São Paulo. Uma pena, moro em Guarulhos.
Mas nosso feriado é dia 8 de Dezembro.



CONTO MINEIRO
Sapassado, taveu na cuzinha tomando um cafezin e cuzinhando um kidicarne com mastumate pra fazer uma macarronada com galinhassada. Quascaí de susto, quandoví um barui vinde dendoforno, parece num tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinha ispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais! Quascaí dendapia! Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Oiprocevê quelocura!
Grazadeus ninguém semaxucô!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2003

Ontem estava procurando alguns arquivos em uns CDs que tenho de becapão(*), são coisas da idade da pedra, quando a internet ainda engatinhava aqui no brasil e era restrita a poucos. Tudo bem que hoje ela ainda é restrita, mas já facilitou um bocado desde 1996/1998.
Em um dos CDs acabei encontrando minhas primeiras versões desta Home Page, algumas fotos e alguns outros materiais e bugigangas daquela época. Bate uma saudade dos velhos amigos, do pessoal de um antigo canal de IRC, o #Sampa, em especial.
Dentre as fotos que eu encontrei, estavam umas que eu fiz em uma feira de aviação em Sorocaba, a Aerosport 98. Estavam em tão baixa qualidade, azuladas e tão cheias de ruídos que não sei como tive coragem de coloca-las no ar naquela época. Na ocasião eu usei uma máquina Olimpus bem antiga, creio que seja de 1975. Comparando os arquivos digitalizados com as fotos em papel fotográfico, as digitalizadas estavas muito ruins. Mas o negativo já apresentava alguns ruídos na imagem. Concluí que seria problema no escaner, para não colocar em questão minha habilidade de edição de imagens na época! Hehehehe
Para ver as fotos com as devidas correções de cor e tratamento de ruído, clique aqui.

Se olhando para o passado podemos concluir a nossa evolução. Já olhando para o presente, podemos notas
o quão pequenos ainda somos...

* -- Tradrução, por minha conta, para o Português de "Backup", em Ingles

quinta-feira, 23 de janeiro de 2003


Ontem, por volta das 23 horas, estava impaciente, não estava
passando nada na televisão e tb estava sem paciência para
brincar com animações. Peguei minha máquina e fui para a
janela fazer fotos! :)


quarta-feira, 22 de janeiro de 2003





Quando você atinge o Caminho da Estratégia, não haverá uma única coisa que não possa compreender e verá o Caminho em tudo.
(Miyamoto Musashi)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2003

CAVALEIRO EXPRESSIONISTA

Minha espada golpeia o ar medieval dilacerando neurônios provincianistas
Intrépida, ela baila nos descompassos compassados na mídia interativa
Subvertendo ironicamente as regras esculpidas nessa insensatez cálida
A magia seduz, enternece e conquista pela força motriz do saber
Guernica me perdoe, sou apenas um borrão lançado em fetiche numa tela sem segredos
Rasgando. Rosnando, intervindo, em todo o corpo, em todo coração
Razão de ser, estar, haver, rever, perder pra não deixar de ser e crer
Crença rebuscada nos deleites expelidos pelo vulcão voraz do agonizante singular
Em movimentos convergentes abrange, arrebata, assalta e permuta
Troca por não trocar sem tocar, sem sentir sem parir um vulto que assusta
A parábola para sem dar bola pra outrora, sem ver a aurora batendo cabeça na toca
Que toca sem tocar aos sons dos tambores amorfos transmitindo em ondas
Que faz surfar a cabeça no mar de palavras que proferem o verbo amar
Qual tradução rarefeita a esmo que suborna essa pequena flor
E a coloca em um vaso vazio com curto pavio e a esquece na noite sedenta de sangue
Mestre cavaleiro, sua espada espeta o espetáculo, mas não deve trazer esperanças
Ela já é a esperança desse ciclo único, impotente, mas leal as vibrações que laceiam
E ateiam o fogo em brasa sutilmente queimando e esculpindo novas soluções
Novos quereres, sem a gaguez do gaiteiro no atropelo do ar que repousa no poço sonoro
Aprendi que a solidão é a passagem derradeira que lançamos em um papel em tinta
E deixamos ali pra servir de exemplo aos outros que rebuscam nos pincéis, a cura
E no entrelaçamento de cores, luzes e sombras, reencontro a paz, o prazer, o amor
O verbo ser, foi parido
O verbo ter, foi integrado
O verbo estar, foi inserido
E o verbo viver, foi edificado.
A espada já pode descansar em paz, os pincéis devem proferir sua jornada.


moacir bicho raro
05/12/2003






Lua Por: moacir bicho raro

sexta-feira, 17 de janeiro de 2003

Pocha vida, tentei enviar uma imagem para publicar aqui e o servidor onde eu armazeno minhas tralhas esta dando erro. Bom, isso acontece até na hpg.
Muitas das coisas que as vezes acontece vc não consegue controlar. Acontecem simplesmente por acontecer, e assim deveria ser. Um dos grandes males dos homens é a tudo querer controlar, e sempre acabará se frustrando por não conseguir. Mas o que adianta tentar atingir coisas complexas se não conseguimos controlar a chuva? “Quando tem que chover, chove.“

quarta-feira, 15 de janeiro de 2003



terça-feira, 14 de janeiro de 2003

Os índios não gostavam de serem fotografados porque acreditavam que seus espíritos seriam aprisionado dentro da estranha caixa. O mesmo acontecia com a televisão. Será que eles não estavam certos? Aquela fração de segundo fica eternizada em uma mídia qualquer, seja ela digital ou analógica....




Se quiserem ver o que estou tentando dizer, veja meu álbum de fotos.

sábado, 11 de janeiro de 2003




Até as gotas d’água caem no lugar certo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2003

Impressões de um amanhecer

Impossível um olho artificial captar toda a sensibilidade de um amanhecer. As lentes de uma máquina fotográfica registram apenas a luz deixando toda a essência sensibilizadora para olhos humanos.

Talvez toda a beleza não esteja nos primeiros raios refletidos, e sim contido em nosso interior, o qual sensibiliza apenas com os olhos do espírito. Uma paisagem pode ser bonita ou não, isso dependerá de como receberemo-nas. Se nosso espírito estiver belo e claro veremos uma bela paisagem, ao contrário se estiver negro verá apenas mais um dia qualquer nascendo.




Esta imagem foi colhida nesta manhã, as 6:19horas da janela do meu apartamento. Um dos poucos amanheceres que consegui acompanhar.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2003

Preguiça para levantar

Luiggi levanta pela manhã aos berros de sua mãe, como de costume atrasado. Luiggi é uma criança de 6 anos atentada, e que sempre deu trabalho para se levantar para ir a escola. Seu horário, as seis horas da manhã pouco combina com seus hábitos noturnos e brincadeiras. Seu terrível medo, um dos poucos que tem , de um tal monstro, o andarilho noturno da parede, faz com que ele acorde no meio da noite e tremendo de medo vá acordar seus pais que merecidamente dormem após um fatídico dia. A mãe cuidando do filho e o pai por sua vez trabalhando para cobrir as despesas do atentado Luiggi. A mãe, esta sim, se preocupa com os horários do filho e de cinco em cinco minutos vai até a porta do quarto tentar acorda-lo.

A mãe, perto do fogão da cozinha preparando uma caneca de leite, outra vez ralha com ele:
  -  Até que enfim o senhor acordou mocinho!!!... pensei que teria que jogar um balde d´agua para o Sr acordar. Vamos se troca que vc já esta atrasado.

terça-feira, 7 de janeiro de 2003

eu Nicolau era do tipo mão-de-vaca. Com pouco mais de 60 anos, bem de vida, proprietário de uma chácara onde alguns funcionários, crianças para poder pagar pouco, cuidavam de sua roça e tb dono de um pequeno armazém na rua principal, única rua por sinal, de sua pequenina cidade. Ninguém gostava de Seu Nicolau, com exceção de seu sobrinho neto Felipe. Sua avareza era tamanha que oferecia, quando um milagre acontecia, café amargo para visitas para não esbanjar seu açúcar.
Certa tarde, decorrente de um fulminante ataque cardíaco, Seu Nicolau Jazia sobre um caixão de madeira. Apenas alguns irmãos e o pequeno Felipe para velar o seu corpo, e este pequenino ao enfeitar com flores vistosas o caixão, ouve grave voz. “Não esbanje minhas flores!”

segunda-feira, 6 de janeiro de 2003



domingo, 5 de janeiro de 2003





Antiga Itália
(Especialmente produzido p/ este blog).
Pastel seco sobre canson miteintes.
20x30 cm

sábado, 4 de janeiro de 2003

Enfim férias... Poucos dias mas foram bons. Acabei até tirando férias da minha máquina digital, tadinha, foi para o conserto sem eu nem saber ao certo o que estava acontecendo com ela. Espero que volte logo.
Felizmente neste fim de ano consegui tirar mais de 300 fotos, e disponibilizei em minha HP aos poucos. Quem acessar a seção verá a primeira leva delas, ao todo serão 3. Espero logo produzir mais material para disponibilizar aqui. =)
*Fabi (19:45 PM) :
>Escreve assim "A Fabi eh moh legal! Ah Fabi eh moh legal!"

Embora eu não ache, esta minha amiga fabi me implorou p/ eu escrever isso aqui... =)

Brincadeira fabi, vc é legal sim! :p

sexta-feira, 3 de janeiro de 2003

Olá meu povo,

Primeiro post do ano! Depois de passado as festas e o dia internacional da ressaca, dia 2 de Janeiro, estamos aqui para trilhar mais um longo ano que vem pela frente e quem sabe sairmos vitoriosos com todos feitos pensados na virada do ano realizados.
Nestas viradas vc acaba sempre dando uma de filósofo e pensa em questões básicas. Esta em especial parei para pensar o que seria o ano que vem. Primeiramente perguntei p/ um amigo quando seria o ano que vem, e ele me falou que de acordo com o horário de verão seria daqui a 30 minutos. Passados pouco mais de uma hora e algumas latas de cerveja que não pude contar, perguntei a mesma coisa, e ele me respondeu. “Ano que vem? Vai ser daqui a 12 meses...” Pensei: Que diacho é isso, agora a pouco seria daqui a meia hora e agora daqui a 12 meses. Logo conclui que o ano que vem não existe... É como o amanhã. Quando for amanhã o amanhã será depois de amanhã... Então o amanhã também não existe. *risos*

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, pq se vc parar para pensar, na verdade não há”.
Pensem nisso durante este ano, sucesso para todos.